Esse fechamento é, aliás, a marca de uma sociedade técnica (atirada, agora, de encontro ao virtual): o perigo da disfuncionalidade. A desumanização do virtual como único modo de acesso ao outro. Por outro lado, há, inegavelmente, uma plasticidade imensa do espírito humano, que sabe adaptar-se a todo o tipo de situações e de encontrar equilíbrio mesmo na adversidade. Além do mais, poder-se-á estar também perante uma questão geracional. Os nativos digitais estão tão à vontade com o ecossistema cibernético que talvez lhes não custe a adaptação.
Outra pergunta, ainda sem resposta, é: o que será do amor, da amizade, da aproximação ao outro?
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