A estranha temporalidade deste tempo de peste: este único assunto comanda os dias, e apesar da saturação, a sua resolução é lentíssima. Há, então, um confronto com as potências negativas, claustrofóbicas, do confinamento sanitário. Há, também, uma tensão para um empobrecimento existencial. Nada da vida com estímulos e com os outros, sob o medo, a apreensão, a vivência com o que está fechado e interdito.
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