CIRCO DE FERAS. Uma história da minha vida real por cada faixa do album. A coincidência com a entrada (sempre violenta) na vida adulta. A tropa, o casamento, o primeiro filho, o trabalho precário. Uma verdadeira sinfonia que entendi dedicada a mim...
EXPLICAÇÃO DOS PÁSSAROS de António Lobo Antunes.
A vertigem do desperdício da existência desenvolvida nos lapsos da narrativa que, conjuntamente, desenvolvem um pulsar repulsivo. Um desfecho inesperado e coerente. Uma obra prima da literatura mundial.
ALICE de Marco Martins,Portugal 2003(?)
Um filme sobre a tragédia da perda mais dolorosa, o desaparecimento de um filho. A ausência de representação que reforça a um limite insuportável o peso da dor, um homem sozinho pelas ruas da cidade com o seu esquema mirabolante de colocação de câmaras. A esperança transformada em agonia permanente. Fabuloso.
2 comentários:
Pois é, amigo! O Circo de Feras tinha de estar aí, o Lobo Antunes também (e eu também o escolhi, embora a obra seja outra). Somos muito pequenos e as escolhas acabam por ser mais ou menos óbvias... Será? Não sei bem, mas também isso pouco interessa. Ainda não vi o Alice. Tenho algum receio de não conseguir suportar todo o peso que dizem que o filme tem...
Um abraço.
Adoro o disco que escolheste!
O livro não conheço e o filme, bem, já vi a sinopse e ainda estou a decidir se tenho coração para vê-lo... estou como o Carlos!
Beijinhos*
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