A guerra, a guerra, a guerra realmente,
Excessivamente aqui, horror, a guerra real...
Com a sua realidade de gente que morre realmente,
Com a sua estratégia realmente aplicada a exércitos reais compostos
de gente real,
E as suas consequências, não cousas contadas em livros,
Mas frias verdades, de estragos realmente humanos, mortes de
quem morre, na verdade,
E o Sol também real sobre a terra também real,
Reais em acto e a mesma merda no meio disto tudo!
2 de Agosto de 1914
Álvaro de Campos
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