A terra treme debaixo das solas do meu pisar.
Talvez do sobrado fraco, alicerçado há demasiado tempo para ser forte, ela treme magoada pela inconstante batida do músculo humano.
A terra treme debaixo das solas do meu pisar em ribombares tão surdos como estrondosos.
Sobre os escombros do passado caminho.
Se a um passo me lembro, ao próximo esqueço.
O sol desponta no horizonte de mais um dia e eu agradeço.
Elsa Bettencourt
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