quinta-feira, 16 de julho de 2015

A ORIGEM DO MAL




Há qualquer coisa de maligno neste indivíduo, algo cuja origem não reside apenas na arrogância própria dos ignorantes e os incultos, de um programa político ou de uma determinação ideológica. Não, nem sequer a podemos procurar numa vida construída duvidosamente, assente em esquemas, manhas e esperteza-saloia, sempre a roçar a ilegalidade, sempre muito para além dos limites éticos exigidos a alguém que quer ser protagonista político. Não é originada apenas na mentira permanente, na mentira como forma de vida, na mentira como modo de ser. Nem na exibição pornográfica da esposa cancerosa, nem no discurso pastoso e sem lógica, vácuo até ao insuportável. É algo de profundamente obsceno que lhe vem do fundo do ser e lhe contamina a superfície. A máscara, o simulacro de sorriso, o "rictus" indecente que passa por sorriso, documentado na fotografia acima, em vez de o humanizar ou de criar um embrião de empatia, produz uma sensação de repulsa, de abjecção e um movimento de rejeição que não tem explicação nem motivação racional. Longe de ser previsível ( e ao contrário do que ele próprio e os seus sabujos gostam de pensar), esta catástrofe com duas (?) pernas, um penteado e uma voz, um pin ridículo pendurado na lapela, um fato e uma gravata, uma infindável corte de apaniguados à espera dos bocados engordurados e repelentes que possam cair da gamela para as suas bocarras escancaradas, este homem confunde o vazio absoluto da sua pessoa com proclamações messiânicas e tiradas balofas e emproadas das quais nem consegue perceber o ridículo (nunca nos deixa esquecer que foi ele o salvador de Portugal, da Grécia, do Mundo e até da Europa). Segundo as sondagens, é nisto que 32 % dos portugueses tencionam votar, lá para Setembro, depois das férias de chanata no pé, sacos de plástico cheios de mines e sandes de courato, camisetes de mangas à cava permitindo ler as maravilhosas tatuagens que exibem, num intervalo entre limpar o salão dos símios que o povoam, desancar as respectivas e atirar três escarretas para o transeunte que passa por baixo da janela. Volta Salazar, estás perdoado !. Aliás, tu é que os conhecias bem.

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