Estes os últimos dias. Da hora primeva, de primordial e manante virtude. Não resta nada nem nexo, ainda, subsiste.
Mas, como é assim se todo o efeito é efeito de uma causa e se toda a causa é causa de outra causa, em infinda concatenação de efeitos e causas e de causas e efeitos, a ponto de nada parecer subtraído ou subtraível a quanta série?
Pois bem e aqui o digo e afirmo, embora vós, melhor do que eu, o soubessem: é por já nada haver que seja por concluir que finalmente – e, por Zeus, depois de tantos trabalhos – chegámos, a final e finalmente, ao fim.
Ora, por um irreprimível, férreo, sentido de simetria, acrescentamos ao supraexposto dizendo, tão-só, em desenvolvimento da tese implícita que se o princípio foi princípio, por ser causa não antecipadamente precedida por outra causa, então, também, o inevitável fim será efeito, não postecipadamente sucedido por outro ainda.
Porém, aqui, um grande óbice.
Se algo fosse em reserva do tempo primeiro, o derradeiro efeito seria, a fortiori, também nóvel causa e, por conseguinte, jamais final. Por essa angustiosa razão, compreendei o fundo imbróglio: por uma banda, tal momento terminal s'afigura não-possível, por outro desavindo caminho, já nada há a acrescentar ao ominoso rol d'agravamentos imputável a este desatinado cosmo e, em particular, na parte que nos toca e, consternadamente, concerne, aos afanosos desenganos da cansada humanidade. Pelo que serei forçado – e vós comigo – a concluir e aceitar a absoluta singularidade desse fim-final, a saber, o momento derradeiro ao populoso universo a ele, em rigor, não pertence.
Não obstante, nos não quedamos por aqui pois, se assim é – e como negá-lo? - constatareis que o último instante de tudo, por não pertencer à banal série causal, tem, na verdade, um penúltimo que, dessa peculiar concatenação, é veramente o último. Mas, tal apenas significa a novação de um derradeiro momento e, por necessária iteração de todo presente raciocínio tal será, por igual reiterado, às arrecuas, até chegarmos, primo, ao nascimento originário de tudo quanto existe e, secundo, sem grande mora, ao nada. Como tanto é ferido d'impossível, se tanto aqui escrevo o que vós ledes, seremos, mais do que forçados a concluir haver, a penas, um sonho por ninguém sonhado e, na vertigem de o sabermos, nem aqui estar este que vos diz nem aí estardes vós que ora, decerto perplexos e contrafeitos, começais a sumir-se em fumos. Em fumos.
Mas, como é assim se todo o efeito é efeito de uma causa e se toda a causa é causa de outra causa, em infinda concatenação de efeitos e causas e de causas e efeitos, a ponto de nada parecer subtraído ou subtraível a quanta série?
Pois bem e aqui o digo e afirmo, embora vós, melhor do que eu, o soubessem: é por já nada haver que seja por concluir que finalmente – e, por Zeus, depois de tantos trabalhos – chegámos, a final e finalmente, ao fim.
Ora, por um irreprimível, férreo, sentido de simetria, acrescentamos ao supraexposto dizendo, tão-só, em desenvolvimento da tese implícita que se o princípio foi princípio, por ser causa não antecipadamente precedida por outra causa, então, também, o inevitável fim será efeito, não postecipadamente sucedido por outro ainda.
Porém, aqui, um grande óbice.
Se algo fosse em reserva do tempo primeiro, o derradeiro efeito seria, a fortiori, também nóvel causa e, por conseguinte, jamais final. Por essa angustiosa razão, compreendei o fundo imbróglio: por uma banda, tal momento terminal s'afigura não-possível, por outro desavindo caminho, já nada há a acrescentar ao ominoso rol d'agravamentos imputável a este desatinado cosmo e, em particular, na parte que nos toca e, consternadamente, concerne, aos afanosos desenganos da cansada humanidade. Pelo que serei forçado – e vós comigo – a concluir e aceitar a absoluta singularidade desse fim-final, a saber, o momento derradeiro ao populoso universo a ele, em rigor, não pertence.
Não obstante, nos não quedamos por aqui pois, se assim é – e como negá-lo? - constatareis que o último instante de tudo, por não pertencer à banal série causal, tem, na verdade, um penúltimo que, dessa peculiar concatenação, é veramente o último. Mas, tal apenas significa a novação de um derradeiro momento e, por necessária iteração de todo presente raciocínio tal será, por igual reiterado, às arrecuas, até chegarmos, primo, ao nascimento originário de tudo quanto existe e, secundo, sem grande mora, ao nada. Como tanto é ferido d'impossível, se tanto aqui escrevo o que vós ledes, seremos, mais do que forçados a concluir haver, a penas, um sonho por ninguém sonhado e, na vertigem de o sabermos, nem aqui estar este que vos diz nem aí estardes vós que ora, decerto perplexos e contrafeitos, começais a sumir-se em fumos. Em fumos.
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