sábado, 28 de novembro de 2015
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
A COR DO HORTO GRÁFICO
Por me ter sido enviado da mesma forma que aqui publico, não me foi possível identificar o autor deste texto. No entanto, por ele ser demasiado importante para o assunto em análise, aqui o deixo na íntegra. Obrigado.
Abaixo vem explicado, a nossa língua “perdeu” as suas origens (o latim), não havendo justificação para a forma como agora querem escrever o“NOSSO” PORTUGUÊS.EXPLIQUEM AGORA AOS ALUNOS COMO SE FORMARAM ESTAS NOVAS PALAVRAS!ESTA É A MAIS VÁLIDA QUEIXA, SOBRE O "ACORDO" ORTOGRÁFICO...É preciso saber um pouco da história/origem das línguas e o Prof. Malaca Casteleiro nada sabe. Ele até já nem se deve lembrar que era um zé-ninguém quando o Prof. Lindley Cintra era O PROFESSOR de linguística e ele (Malaquinha) apenas o assistente das aulas de Fonética, que detestávamos...Mas, afinal de onde vem a origem das palavras da nossa Língua? Do Latim! E desta, derivam muitas outras línguas da Europa. Até no Inglês, a maior parte das palavras derivam do latim.Então, vejam alguns exemplos:
Em Latim Em Francês Em Espanhol Em Inglês Até em Alemão, reparem: Velho Português (o que desleixámos) Novo Português Actor Acteur Actor Actor Akteur Actor Ator Factor Facteur Factor Factor Faktor Factor Fator Tact Tacto Tact Takt Tacto Tato Reactor Réacteur Reactor Reactor Reaktor Reactor Reator Sector Secteur Sector Sector Sektor Sector Setor Protector Protecteur Protector Protector Protektor Protector Protetor Selection Seléction Seleccion Selection Selecção Seleção Exacte Exacta Exact Exacto Exato Excepté Excepto Except Excepto Exceto Baptismus Baptême Baptism Baptismo Batismo Exception Excepción Exception Excepção Exceção Optimus Optimum Optimum Óptimo Ótimo Conclusão: na maior parte dos casos, as consoantes mudas das palavras destas línguas europeias mantiveram-se tal como se escrevia originalmente.Se a origem está na Velha Europa, porque é temos que imitar os do outro lado do Atlântico?Mais um crime na Cultura Portuguesa e, desta vez, provocada pelos nossos intelectuais da Língua de Camões.Circulem este e-mail até chegar aos "intelectuais"(**) que fizeram este "acordo".Pode ser que eles abram os olhos.Ex.: Será que fui de fato à praia?....Na tourada, estavam 2000 espetadores!....etc, etc.PS: Porque se escreve Egito se os naturais desse país são Egípcios?
Ainda não percebi se com o novo acordo ortográfico os Polacos também passaram a ser Poloneses e os Canadianos agora são Canadenses, como se diz nas Terras de Vera Cruz …Inovações sim , mas sem exageros e com coerência!!!(*)Não existe qualquer acordo, mas sim a "Resolução do Conselho de Ministros"n.º8/2011Nenhum dos Países da CPLP subscreveu esta "Resolução" (nem a Guiné Equatorial...)
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
NUM ASILO DE LOUCOS
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Enquanto o mundo esgota todo o tipo de assuntos em volta dos atentados de Paris, empenhado em contar uma história apenas a partir do último terço antes da sua conclusão, enquanto os mass media debitam a sua propaganda quase em unanimidade para que a realidade seja apenas uma, enquanto se bombardeiam audiências com a idolatria do vazio da vida das estrelas, enquanto o mundo segue a sua trajectória de verdade única e distracção absoluta existe outro mundo, outra realidade mais negra e mais perigosa. No Brasil uma catástrofe ambiental de proporções gigantescas eliminou comunidades , matou ecossistemas inteiros, destruiu a fertilidade dos solos para várias décadas, largou uma vaga de descolados que tiveram que abandonar as suas áreas de habitação. E qual foi a reacção do mundo e dos media sobre o assunto? Muito pouco, quase nada.
Eram brasileiros, e ainda por cima de um estado secundário no interior. Eram poucas pessoas que justificassem grande alarido. Eram personagens secundários que viviam numa área secundária que ninguém sabia onde ficava. Certo? Errado! Erradíssimo!!!
Eram pessoas como nós cuja única ambição era viver em paz na terra onde nasceram. Eram e são seres humanos como nós com direito a ter uma vida num ambiente saudável e protegido. Se virmos bem o filme ficamos a perceber que o rio de lama e de metais pesados se dirige para o mar o que, uma vez lá chegado, ampliará a catástrofe ambiental muito para além dos limites do estado de Minas Gerais. O Estado , que deveria proteger os seus cidadãos e os seus interesses prefere proteger as grandes corporações, prefere servir a ganância, a negligência, o genocídio. Este é o asilo de loucos em que vivemos. Uma realidade desprovida de razão, de lógica, de justiça. Uma realidade onde as grandes corporações se apoderaram do poder político, compraram a justiça e passaram ao genocídio da espécie humana desde que isso amplie os seus lucros.
Pode ter sido longe mas o drama dos habitantes desta região de Minas Gerais, parecendo que não, é o nosso drama. As consequências ambientais acabarão por ser também as nossas, de uma forma ou de outra. Este drama será o nosso drama. Hoje foi em Minas Gerais amanhã poderá ser aqui. O drama de uma região é o drama de um planeta inteiro. Talvez seja um conceito difícil de assimilar. No entanto ele é real. Se tudo continuar na mesma, se nada mudar chegará o dia em que não haverá lamentos nem mortes a lamentar porque deixará de haver um espaço onde se possa viver e um ser humano vivo. Pensem nisso.
Artur
terça-feira, 17 de novembro de 2015
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
sábado, 14 de novembro de 2015
A BANALIDADE DO ÓDIO
Infelizmente o filme repete-se,
por estes dias a uma cadência mais intensa, não deixando nunca de ser sempre o
mesmo filme. Pessoas comuns são apanhadas no meio da sua vida normal por vagas
inesperadas de violência, destruição e morte. Do outro lado estão também
pessoas comuns que a frustração, o fanatismo e uma totalmente distorcida noção
de justiça empurraram para uma acção final, um suicídio disfarçado de várias
coisas desde a religião até à política passando pela vingança.
No fundo, se lhes forem dadas
condições para isso, tudo o que as pessoas comuns ambicionam é ter uma vida
comum. Ter um tecto, trabalhar, descontrair com os amigos, ir ao cinema ou ao
futebol, ver crescer os filhos, etc. E porquê? Porque tudo isso acabará um dia
e mais vale aproveitar os bons momentos. Bons e banais.
Mas desde cedo que nos vão
incutindo um conceito de menoridade acerca de nós mesmos. Uma menoridade que
deve apenas obedecer, submeter-se e aceitar a “ordem natural das coisas”. Uma
“ordem” onde tudo está no seu devido lugar e nada deve ser mudado. E para
aliviar a frustração dessa condenação à
menoridade arranjam-se clubes de
gente menor que se junta julgando-se menos menor. Clubes de futebol, partidos
políticos, religiões, etc, etc. Associações que só fazem sentido se organizadas
contra outras associações. Clubes de gente menor contra clubes de gente menor.
E sobre tudo isto um controle gigantesco de meia dúzia de espertos por culpa
(directa ou indirecta…é indiferente) de quem homens banais assassinam outros
homens banais.
Liga-se o filme e dispara o
folclore do medo mas também da hipocrisia. Sociedades que passam o tempo a
alimentar ou intervir em guerras noutros países, sociedades onde o roubo, a
mentira e a injustiça são uma constante do dia-a-dia, aproveitam estes momentos
do medo colectivo para reforçar a sua defesa da Liberdade e da Democracia em
desprezo pelos direitos dos seus cidadãos, ladainhas e larachas de protecção
depois de terem falhado no acto de proteger, lideranças reforçadas e liberdades
congeladas. O filme vai seguindo, saltando da ignorância para o medo e do medo
para o ódio. Comentadores televisivos chafurdam nas notícias cantigas de
indignação e profundo pesar, lambem os egos, debitam banalidades. Não são os
chefes políticos nem os religiosos que sujam as mãos, os corpos e as almas. São
as pessoas banais que os elegem e alimentam a sua autoridade de merda que
depois os elimina.
O ódio nasce do medo que por sua
vez é filho da ignorância. E antes de tudo isso há a propaganda, o atestado de
menoridade sobre a maioria dos cidadãos. Quando homens banais decidem
assassinar homens banais que nem sequer conhecem, então, mais do que a
banalidade do ódio, vive-se a banalidade da insanidade mental.
Infelizmente essa insanidade está
sempre disponível nas mãos dos nossos dirigentes políticos e religiosos e é
ligada sempre que eles necessitem de reforçar a sua autoridade.
Nunca falha. Guerras com todas as
razões e todos os formatos adequados são registadas na loucura da Humanidade ao
longo do tempo sem que se tenha perdido a eficácia do ódio banalizado e
controlado.
Ontem foi em Paris…
Artur
terça-feira, 10 de novembro de 2015
CONSUMATUM EST
Como dizia a minha querida avó:
"Vão e dêem lá saudades, que é coisa que aqui não deixam"
"Vão e dêem lá saudades, que é coisa que aqui não deixam"
LES BEAUX ESPRITS SE RENCONTRENT
Mão amiga fez-me chegar esta fotografia atestando a presença de passos coelho na manifestação de apoio ao governo pafioso, facto que a legenda acompanhante reforça e reafirma. Espírito racional e ordenado, este amigo declarava-se incrédulo ante o fenómeno : um primeiro-ministro (ainda que alegado) a participar numa manifestação de apoio ao seu próprio governo ? ! Desatento à história recente do nosso país, esqueceu que um ilustre antecessor do láparo tinha já, nos idos de 1975, entrado em greve contra o seu próprio governo. Chamava-se Pinheiro de Azevedo e tinha piada, ao contrário do actual - aqui, a terminologia embrulha-se : actual ? ou já pretérito ?. Mais ainda, estávamos em pleno PREC, o tal período que os pafiosos e os seus avatares espalhados e bem remunerados pelos merdia de comunicação social não se cansam de comparar com estes dias. A mim, pelo contrário, não me espantou, nem me causou qualquer perplexidade a reunião do páfio-mor com os cinquenta ou sessenta manifestantes que fizeram questão de estar presentes em defesa desse animal em vias de extinção que dá pelo nome de XX Governo; essa espécie de cadáver que fala e que, como dizia o outro, ainda queria procriar. O que me espanta, outrossim, é que o defunto não parece nervoso, triste ou angustiado pelo fim da festa do pote e da manjedoura para os boys; parece, pelo contrário, aliviado, depois de se ter "aliviado" de mais umas quantas aldrabices e pieguices avulsas. Saído da sua "zona de conforto", tirou o fatinho e a gravata, ataviou-se com uma simples camisola de malha, aparou o bigode, domou a melena e lá se juntou aos seus apoiantes. A inteligente expressão facial parece dizer : "Melhores dias virão", "teremos sempre Massamá", "apesar de tudo, continuo em grande tecnoforma". Ao fundo, um dos seus apoiantes, desmesuradamente crescido, de olho azul, sobrolho franzido e argola enfiada no nariz, parece bem mais preocupado com este "outono vermelho", os mercados, a subida dos juros (ui, que medo !), a opinião da Merkel, os comentários que os merdia vão propalando acrítica e acefalamente; o que dirá e fará o cavaco; o que pensarão os patriotas do Compromisso Portugal e todos os outros parasitas e chulos que, acantonados à sombra do Estado,têm enriquecido e prosperado e vêem com angústia a nervosismo a chegada do Governo de Salvação Nacional, o tal que eles confundem com os bolcheviques, o Lenine, o Trotsky, o Estaline e a outra tralha revolucionária, esquecidos que estão que eles é que são os bolcheviques, já que tudo fizeram para minar a Constituição, subverter o Estado de Direito e promover uma insidiosa degradação ético-moral que, aliada ao empobrecimento material forçado, nos conduziu ao estado de ruína em que nos encontramos. Ironia da História : Brumário era a designação atribuída ao mês de Novembro no calendário revolucionário francês, quando o Sol atravessa a constelação do Escorpião; e foi a 18 Brumário que Napoleão Bonaparte pôs fim ao período de caos, instabilidade política e degradação da vida pública que se seguiu a 1793. Amanhã, certamente vamos respirar um ar mais limpo, numa atmosfera cheia de riscos, incertezas e promessas. Como a própria vida, de resto.
domingo, 8 de novembro de 2015
PRECISAMENTE PORQUE SIM
Precisamente porque estão muito
longe, precisamente porque quase nada têm, precisamente porque não contam em
nenhum tabuleiro da política internacional, precisamente porque não são
suficientemente importantes para aparecer nas notícias, precisamente porque até
o pouco que tinham foi destruído, precisamente porque um grupo de portugueses
se interessou por eles e decidiu ajudar.
Em Abril deste ano um violento terramoto assolou a região do Nepal
deixando um rasto de morte e destruição num país já de si naturalmente pobre e
fraco de recursos. Quatro dias depois, dois portugueses que estavam de passagem
decidiram ficar e transformar as suas férias numa jornada de solidariedade para
com o povo nepalês. Assim nasceu o movimento “Obrigado Portugal, Nós Também
Somos Nepal”. Ao longo de seis meses mais de 60 voluntários, principalmente
portugueses, viajaram até ao Nepal com os seus próprios recursos com o simples
objectivo de ajudar as vítimas. Em termos imediatos conseguiu-se levar a 50 mil
pessoas comida, água, tendas e outro tipo de mantimentos. O Projecto Saudade
construiu 22 casas temporárias e financiamento para consultoria na construção
de casas permanentes. O Projecto Campo Esperança permitiu a implementação e
gestão de um campo nos Himalaias com capacidade para 350 deslocados.
Se quiser contribuir para este
esforço de apoio e recuperação da vida no Nepal pode fazê-lo consultando a
respectiva página do Obrigado Portugal, Nós Também Somos Nepal, e escolher a
modalidade que mais lhe agradar.
Se gosta de corrida, saiba que no
próximo dia 29 de Novembro se está a organizar uma prova cujas receitas
reverterão para o movimento. Muito obrigado a todos.
domingo, 1 de novembro de 2015
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