quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

POEMA

Já quase não existo
no que escrevo
talvez nem mesmo
no que deixo
por escrever


Quem existe assim
(tão renitente)
não precisa de viver

Aqui está mais um poema fantástico do Carlos Lopes, "surripiado" à má fila do I blog your pardon.

4 comentários:

Unknown disse...

Passei por aqui. Acabei de passar por I blog your pardon, onde acabei de dizer ao Carlos que achei o poema fantástico e chego aqui e....vejo que foi "surripiado"..., mas não deixa de ser fantástico na mesma.

Artur Guilherme Carvalho disse...

Alfa,
Nunca é demais dar voz e espaço a anónimos como o Carlos, que nunca aparecem nem são referenciados por quem tinha obrigação de procurar. País pequeno, cabeças pequenas, organizações mafiosas. Aqui ao menos ( nos blogs) ainda se vão abrindo brechas na muralha da indiferença. Considero o Carlos um poeta com maiúsculas, um amigo e uma fábrica de poemas (o blog dele regista mais de 300). Lamentar não é solução. Há que insistir e continuar...porque sim. Obrigado pelas visitas. Volta sempre

Unknown disse...

Combinado, então. Obrigado ainda, pela coincidência de 16 de Fevereiro e da Ornamenta.

Carlos Lopes disse...

Obrigado, amigo! Um abraço!