Será toda a virtude no interesse do virtuoso, nem que seja a virtude de o ser? Não. Este não é um paradoxo. O problema consiste em saber se há virtude sem crença, sem algum ponto de fuga que se não atenha ao mesquinho horizonte da individualidade de cada um. Pois, sem nenhuma transcendência, para quê ser virtuoso? E, no entanto, muitos concordam que uma vida sem virtude é, na verdade, triste.
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