quinta-feira, 10 de maio de 2012

SUINICULTURA - PARTE DOIS



Ontem, Portugal assistiu na televisão a um momento único, simultaneamente exaltante e degradante: o gaspartroika confrontado com as suas mentiras e aldrabices, de cabeça baixa, sem coragem para enfrentar os seus opositores que lhe chamaram mentiroso e aldrabão com todas as letras, além de exibirem sem pejo as provas daquilo que afirmavam. O mesmo aconteceu com o secretário de estado; João Galamba chamou-lhe mentiroso e não se desdisse, mesmo quando o outro teve o desplante de exigir, espumando, um pedido de desculpas. As arrastadeiras do PSD/CDS nem piavam, eles que por tudo e por nada cacarejam e grunhem a tempo e destempo. Este arauto e campeão do pensamento badalhoco neoliberal, que curvava a cabeça servil perante o seu homólogo alemão que lhe lia a cartilha e lhe dava uma lição de humilhação, sabemos agora, utiliza maquiavelicamente a mentira, a ocultação e a manipulação para fazer vingar a única ideia que lhe povoa o cérebro: o empobrecimento forçado do país, a desvalorização brutal do trabalho e a pauperização extrema daquilo que sobrar do Estado Social. Aliás, é um belo exemplo do tipo de ensino ministrado na Universidade Católica, considerada uma escola de excelência e que, afinal, produz incompetentes deste calibre. O que ainda estamos para perceber, se é que perceberemos algum dia, é porque é António José Seguro não dá um murro na mesa e rompe um consenso artificial, baseado em mentiras, manipulações, cenários e hipóteses falsas, previsões erróneas e incompetentes e, sobretudo, com um estado de coisas que piora de dia para dia, com mais recessão, desemprego e miséria. Esta é a obra do gasparzinho e não se vislumbra outro cenário, este sim, absolutamente objectivo e factual.

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