1. Há cerca de trinta anos li pela primeira vez um livro chamado "Tristes Trópicos", escrito por um senhor francês que dá pelo nome de Claude Lévi-Strauss. Não o li por especial interesse pela antropologia pura e dura (tinha muitas outras coisas que me interessavam), nem pelo nome do autor (não me dizia nada, a não ser uma leve ressonância em relação a um fabricante de calças de ganga); a obra fazia parte das recomendações de leitura de um professor de Filosofia que muito admirávamos, logo havia que pôr as mãos na massa. E pus as mãos na massa, não há dúvida que pus. Escrito em 1955, o livro resulta de um cruzamento entre a antropologia social e a reflexão filosófica, a que Lévi-Strauss veio a chamar antropologia estruturalista
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