quinta-feira, 27 de maio de 2010
VARIAÇÕES
CANÇÃO DO ENGATE
Tu estás livre e eu estou livre
E há uma noite para passar
Porque não vamos unidos
Porque não vamos ficar
Na aventura dos sentidos
Tu estás só e eu mais só estou
Que tu tens o meu olhar
Tens a minha mão aberta
À espera de se fechar
Nessa tua mão deserta
Vem que o amor
Não é o tempo
Nem é o tempo
Que o faz
Vem que o amor
É o momento
Em que eu me dou
Em que te dás
Tu que buscas companhia
E eu que busco quem quiser
Ser o fim desta energia
Ser um corpo de prazer
Ser o fim de mais um dia
Tu continuas à espera
Do melhor que já não vem
E a esperança foi encontrada
Antes de ti por alguém
E eu sou melhor que nada
Refrão
António Variações
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3 comentários:
Pois, se a vida fosse como nas canções.... os corações seriam muito mais corações (canções e corações rimam, mas não foi só por rimarem, juro:))
Clarice,
Esta canção, bem como o seu autor, são emblemáticos de uma época. Uma época terrível em que se havia perdido o Futuro, não havia um rumo. E, ao não ter rumo, havia a enorme Liberdade de sermos donos do momento. Mesmo que esse momento fosse a Morte. Hoje transformámo-nos nuns parolos arrogantes deixando os bancos e as dívidas decidirem o Destino. Trocámos o conforto artificial pela capacidade de mandar nas nossas vidas. Ou então, este post serve de homenagem ao "acordo tácito" PS /PSD...
...sentadinhos nas cadeiras é que vamos estando, e pelos os vistos bem... sem viver o momento e acreditando que um banquinho bem confortável (money...e o que ele dá?) aqui ou acolá nos vai garantir (????) o futuro que não escolhemos... e sempre com um brilhozinho... menos nos olhos (Sérgio Godinho...) claro!
ora bem, depois as coisas não são pêra doce e foi o destino e coisa e tal... menos ais, menos ais para sermos um bocadinho mais, mesmo ficando com menos, e marcar a diferença...
agora vou é ouvir esta (bela) música que escolheste colar aqui, e bem!:)
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