sexta-feira, 11 de julho de 2014

ENTRETANTO, NA COMPORTA...





Já se sabe quem é que, mais tarde ou mais cedo, vai pagar os excessos e a gestão danosa dos Espírito Santo no GES e no BES e no Rio Tinto (ou lá o que é...) : os chulos dos funcionários públicos e os calaceiros dos reformados, esses tais que vivem à custa das futuras gerações, os regiamente pagos com o salário mínimo nacional e toda a restante malta que andou a viver acima das suas possibilidades e que agora se "ajusta" e resigna. Aliás, nem que seja à custa da subida dos juros da República, já estamos todos a pagar. Enquanto isso, os desmandos do Salgado e de outros quejando serão recompensados com reformas milionárias e outras prebendas. O coelho e o portas, entretanto, tratam de não irritar muito os sobas : nunca se sabe quando é que eles, ou os seus cãezinhos amestrados, precisarão de um emprego estável e seguro, com as correspondentes merdomias e benesses variadas. Do alto dos 3 ou 4% que obterá nas próximas eleições, o portas já avisou que o CDS e os portugueses não admitirão nacionalizações de bancos. Repare-se bem: Ele e os portugueses. O caudilho peralvilho arvora-se no grande intérprete da vontade dos portugueses, que lhe sussuraram essa determinação numa qualquer feira deste país, daquelas em que o principal produto transacionado são os porcos e os seus derivados, ao som da música de Quim Barreiros. Estamos por tudo, como dizia a outra luminária: havemos de aguentar. Entretanto, depois de fazermos o favor à régia família, pode ser que ela nos deixe ir passar um fim de tarde à Comporta para, como dizia há cerca de um ano uma das atrasadas mentais da família : "Brincarmos aos pobrezinhos". Sabem que mais ? Eu quero que os Espírito Santo, os Ricciardi, os Ulrich e os outros todos se fodam !

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