Assim somos, perto uns dos outros, resistindo melhor às investidas dos coices da vida. Assim somos, irmãos em armas ou em culto, amparados pela crença de não acreditar em tudo o que parece evidente. Assim nos encontramos, menos vezes do que desejaríamos, para celebrar a vida connosco lá dentro. Acendemos a fogueira e tocamos os tambores antes de dançarmos entregues ao ritmo e ao espírito da comunhão. Acendemos o cachimbo milagroso e espantamos para longe os demónios do medo e da incerteza. Somos nós aqui desde o bibe até ao uniforme e à gravata, das canelas raspadas aos novos seres que se acolhem no nosso braço e que crescem até nos abraçar a nós num abraço mais forte. Somos nós, companheiros de estrada, cúmplices de caminhada que se entreolharam e se entre ajudaram numa forma superior de se entreamar.
Assim somos, aqui fomos os restos de uma consciência sem nenhum desejo a não ser o de viver procurando os poucos recantos de paz e tranquilidade escondidos neste campo de batalha sem sentido. Assim somos, mais parecidos com coisa diferente, não pertencente a este mundo. Coisa alheia que nunca nos esquecemos de ser. AMIGOS
5 comentários:
E mais vale poucos, mas Bons!
A verdade é essa, vai-se fazendo a escolha natural na caminhada da vida. Separando o trigo do joio... Muito bom, Meia Laranja!
Clarice e Valter: pouca coisa, desabafo de Quarta-Feira. Obrigado pela visita. 1 abraço
E lá... seja lá onde for ... vamos guardando um bocado, tenha lá o bocado o tamanho que tiver. Para nós com os outros, para os outros connosco. Os amigos...
Right Chaval ?
Right Red. 1 abraço
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