domingo, 26 de maio de 2019

O URSO ABSTENCIONISTA



No único dia em que todos os cidadãos são iguais ao exercer os seus direitos, segundo o que o primeiro-ministro de Portugal disse esta manhã (não concordo e por defeito porque a “igualdade” é utópica, mais ainda se me quiser comparar a um político), a força ou fraqueza política portuguesa incontestavelmente vencedora foi a ABSTENÇÃO.
Entretanto, os comentadeiros que vão bolsando opiniões nos vários canais generalistas, desvalorizam a descredibilização a que este resultado realmente vota a classe política, porque não vêem (não querem ver nem querem que se veja assim) a abstenção como um acto de revolta e repúdio pelo regabofe generalizado dos alarves à volta do ‘tacho nostri’ mas exclusivo deles.

Assinado,
O Urso

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