domingo, 12 de maio de 2019

GRISALHO PEIXOTO, O ESPANTALHO

Peixoto, deputado ainda mais pequeno que os pequenos deputados,
Não gostou da reacção de um cidadão aos ditos por ele bolsados.
Logo ele que agora que também já deve estar bem grisalho, 
Chamou de “peste grisalha” aos que deveriam ser respeitados e por isso, merecia era levar com um malho.

Pois que levou o indignado cidadão a tribunal,
Que não se podia de Peixoto falar mal.
E ao que se metia pelos olhos dentro de qualquer ser equilibrado,
Considerou o tribunal
Estar o cidadão endiabrado.

Vai daí, foi condenado quatro mil euros pagar ao pequeno Peixoto,
Medida de punição a tal afronta,
Que mesmo tão injusta, cabia ao incomodado roto,
E assim, de Justiça, nem ponta.

Não se ficou no entanto o anónimo ofendido cidadão,
Que afinal por ser isso mesmo, um de nós.
Seguiu para o tribunal europeu com a contestação.
Resultando na condenação do estado feroz.

De quatro a Peixoto, passou a seis ao cidadão,
Recebeu Peixoto, e pagamos nós 
Ri-se Peixoto, e pagamos nós
O cidadão indignado fica ressarcido de tamanha devassidão,
Mas continuamos a pagar nós, uma justiça tão obtusa que parece uma filhós.


A filhós não faz sentido?
É como aquilo que se lhe parece.
Ah! E com o deputado grisalho, que bem se podia montar num carvalho.

Hélder 



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